sábado, 12 de julho de 2008
"Estou esperando, não sei o quê. Sei que estou esperando. Por um segundo me passa pela cabeça a possibilidade de que não aconteça nada e assim eu permaneça pela eternidade. Não posso afirmar qual é o meu desejo, sinto um pouco de medo quanto ao que possa vir, e um grande receio de que nada venha. Aos poucos começa um movimento cadenciado das nuvens deste ceú psicodélico. Tudo começa a acelerar e acelerar, o vento começa a sacudir tudo, até mesmo meu corpo incrustado na terra, longe do poderio dos pássaros. Não há mais luz."
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